sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dona Geralda levou Trindade pela 2a. vez ao Jornal Nacional

Notícias boas colaboram com o município, notícias negativas atrapalham o seu desenvolvimento. Culturalmente perfeito, entrou como uma luva no Jornal Nacional desta segunda-feira, 5, a matéria da dona Geralda, qual previmos ontem nas redes sociais. "Trindade tem uma senhora de 107 anos que gosta de ficar na janela ..." uma correção no valor, o JN disse R$ 11.500, escrevemos 10 mil, porque contabilizamos o valor a ser pago ao advogado que doou os seus honorários para a dona Geralda.

Gabinete de Imprensa – Governo Municipal de Trindade
Texto e fotos: Fábio PH

Informação postada ontem:

Trindadense de 107 anos recebeu direitos de processo com 23 anos de julgamento

Matéria que volta a ser destaque na imprensa brasileira, flagramos a equipe do Jornal Nacional, a ex-trabalhadora rural, Geralda Benedita de Morais, levou 23 anos para receber um complemento da aposentadoria. Ela ganhou a ação e acaba de receber o dinheiro. Apesar de lúcida, ela tem dificuldades de locomoção. Uma cuidadora de idosos, cedida pela Prefeitura de Trindade, passa o dia com Geralda.

Geralda se aposentou como trabalhadora rural e durante muito tempo recebeu apenas meio salário mínimo. Em 1991 entrou com uma ação para receber o salário integral, um direito garantido a partir da Constituição de 88. A ação coletiva com mais 868 idosos demorou 23 anos para ser julgada. Demorou tanto que alguns amigos de Geralda morreram sem receber a indenização e agora os herdeiros vão ter que provar na justiça quem tem direito ao pagamento.


Geralda mora em um barracão construído pela família da primeira-dama, Dairdes Darrot (foto com equipe da Ação Social), a quem muito elogia, mas disse que pretende realizar o seu sonho e voltar para a casa, onde morou por 40 anos. De onde ela teve que sair porque as paredes ameaçavam desabar. Por isso, ela já sabe o que vai fazer com o dinheiro, cerca de R$ 10 mil. Vai investir na reforma do antigo lar. “Tenho um amor naquela casa. Pra mim não existe outra casa. Quero morrer lá. Ficar na janela de madeira, ver os pássaros, de onde eu ouvi várias missas”.


Finalizador do processo, o juiz Éder Jorge, da 2ª Vara Cível, Fazendas Públicas e Registros Públicos da Comarca de Trindade, destacou que a morosidade deveu-se a quantidade de processos, desacordos entre os valores requeridos junto ao INSS e irregularidades na documentação dos requerentes.
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