Pão e Circo
Com todos os
valores por terra, a complexidade da mente humana é tamanha que não acredito
que psicólogos, analistas, psiquiatras, tenham soluções para tamanhas
barbaridades ocorridas neste nosso País de malucos.
Pais estão matando
os filhos, filhos matando os pais, apenas estes fatos seriam suficientes para
que saibamos que não existem mais valores e muito menos limites. Brasileiros
confinados em suas residências saem de casa para o trabalho sem a certeza da
volta para o lar. A violência é tamanha que se medidas drásticas não forem
tomadas em regime de urgência entraremos em total colapso quando o assunto for
segurança pública.
Imagino o medo dos
turistas que agora vem ao Brasil com o intuito de ver a copa. Agências de
turismo já montam cartilhas com a finalidade de mostrar aos seus clientes dicas
para burlar os marginais brasileiros, uma destas agências, pede ao turista que
traga no bolso duas carteiras, uma com pouco dinheiro para em caso de assalto
ser entregue ao bandido. Vergonha nacional é assim que nós habitantes desta
nação, nos sentimos diante desta realidade.
A quantidade de
policiais que estarão nas ruas das cidades sede, supera qualquer guerra civil,
em cada esquina policiais estarão presentes para proteger os turistas estrangeiros.
Fica no ar uma pergunto? Quem protegerá nossas residências e os cidadãos
brasileiros, que estarão relegados a assistir os jogos pelos telões espalhados
pelo Brasil afora? Mesmo porque com os preços cobrados nos ingressos para ver a
copa ao vivo o brasileiro precisa primeiro ganhar na mega sena.
Não tenho nenhuma
dúvida em afirmar que os manifestantes vão realmente gritar os seus
bordões focando mais educação, mais
saúde, mais segurança pública e menos estádios pomposos, afinal, todo este patrimônio
abusivo foi construído com o nossos suados impostos. Porque mega estádios em
Manaus, em Cuiabá, se nem equipe de futebol tradicional estes estados tem?
Fica então no ar o
sentimento de revolta quando setores essenciais à vida estão legados a terceiro
plano e o futebol em primeiro. São contradições que ainda farão parte da
história por muitas décadas. Se o Brasil ganhar pelo menos terá “circo” se
perder, ficaremos sem o pão e sem o circo.
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